A safra recorde de soja em Rondônia trouxe à tona desafios logísticos significativos no escoamento da produção. Nas últimas semanas, mais de 1.100 caminhões formaram extensas filas ao longo da BR-364, aguardando para descarregar no porto de Porto Velho, principal ponto de embarque dos grãos destinados à exportação via rio Madeira até Santarém, no Pará.
A capacidade diária do porto é de 10 mil toneladas, o equivalente a 200 caminhões. No entanto, a demanda tem superado essa capacidade, resultando em esperas que variam de quatro a seis dias.
A falta de infraestrutura adequada, aliada ao pico da colheita, tem exacerbado os gargalos logísticos. Caminhoneiros, sem alternativa, estacionam em postos de apoio como o da rede Mirian, em Candeias do Jamari, que frequentemente ficam lotados, obrigando veículos a ocuparem as margens da rodovia.
Diante desse cenário, produtores e entidades do setor agropecuário cobram ações imediatas das autoridades para ampliar a capacidade de escoamento e evitar prejuízos econômicos decorrentes dos atrasos na exportação da soja.