Polícia Investigação Federal
URGENTE: Servidor do IFRO com mandado de prisão em aberto é preso pela Polícia Federal em Rondônia
Mesmo com ordem de prisão, servidor do IFRO seguia recebendo salário e atuando normalmente
06/05/2025 15h43 Atualizada há 2 meses
Por: Redação Fonte: Redação

A Polícia Federal em Rondônia prendeu, nesta semana, um servidor do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) que estava com mandado de prisão em aberto. O caso ganhou repercussão após vir a público que o funcionário seguia trabalhando normalmente, apesar de estar sendo procurado pela Justiça.

Segundo apuração o servidor integrava uma lista de funcionários públicos federais que, mesmo com pendências criminais, permaneciam em cargos ativos e recebendo salários. 

A prisão foi realizada por agentes da Polícia Federal, que não divulgaram o nome do detido nem o local da abordagem, alegando sigilo processual. Fontes ligadas à investigação confirmaram que o mandado se referia a uma condenação definitiva.

De acordo com os dados levantados indicam que ao menos 47 servidores federais em todo o país estão na mesma condição: considerados foragidos, mas ainda vinculados ao funcionalismo público.

O Instituto Federal de Rondônia se pronunciou sobre o ocorrido, confira:

Em respeito à comunidade interna e externa, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) vem a público esclarecer os fatos recentemente divulgados pela imprensa, relacionados ao cumprimento de mandado judicial envolvendo um servidor da instituição. 

Esclarecemos que o mandado refere-se a uma questão de ordem pessoal, sem qualquer relação com as atividades funcionais desempenhadas pelo servidor no âmbito do IFRO. Sendo assim, a instituição não se pronunciará sobre o mérito do caso ou eventuais penalidades aplicadas, cabendo tais manifestações exclusivamente ao servidor e à sua defesa.

O IFRO, enquanto instituição pública federal, reitera seu compromisso com a legalidade e o cumprimento dos trâmites administrativos cabíveis, sempre que formalmente notificado pelos órgãos competentes. Até o momento, não houve comunicação oficial à instituição sobre o caso em questão.

Informamos ainda que, conforme previsto na legislação vigente, o IFRO adotará as medidas administrativas necessárias, inclusive a instauração de sindicância ou Processo Administrativo Disciplinar, se for o caso.