Nesta terça-feira, 17 de junho, um incêndio em uma área de vegetação próxima ao Presídio Feminino de Porto Velho chamou a atenção.
O caso ocorre no início do período mais crítico do ano em Rondônia: a temporada de seca, quando o número de queimadas, tanto em áreas urbanas quanto rurais, aumenta significativamente. A vegetação seca, aliada à baixa umidade do ar e às altas temperaturas, cria um ambiente altamente propício à propagação de incêndios.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Rondônia já apresenta crescimento nos focos de calor em junho. Porto Velho, inclusive, tem se destacado entre os municípios com maior número de queimadas na região Norte durante esse período.
Além dos danos ambientais, a fumaça gerada por essas queimadas afeta diretamente a saúde da população, especialmente crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios. No caso do presídio, o risco também se estende à segurança das internas e dos servidores da unidade.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) e o Corpo de Bombeiros reforçam que queimadas em áreas urbanas são proibidas e configuram crime ambiental. A multa para quem for flagrado provocando queimadas pode ultrapassar os R$ 5 mil, além de outras penalidades previstas em lei.
A Prefeitura de Porto Velho disponibiliza canais diretos para denúncias de queimadas, que podem ser feitas anonimamente. A população pode acionar o Disque Denúncia pelo número 0800 647 1150 ou pelo WhatsApp da SEMA: (69) 98423-4092. Em caso de emergência, o Corpo de Bombeiros deve ser chamado pelo número 193.
A SEMA orienta que nenhum tipo de fogo deve ser utilizado para limpeza de terrenos baldios ou quintais, mesmo que pareça controlado. Com a vegetação seca, qualquer fagulha pode causar um incêndio de grandes proporções.
As autoridades reforçam que a colaboração da população é fundamental para prevenir tragédias e proteger a saúde pública e o meio ambiente durante o período de estiagem.