A Polícia Militar prendeu em Porto Velho Melquesedeque, suspeito de matar a tiros Luiz Carlos Ferreira da Silva, conhecido como “Nego Boy”, de 21 anos. O caso mobilizou equipes da PM, da Polícia Técnico-Científica e do Instituto Médico Legal, causando comoção no bairro Mocambo.
A ocorrência começou após denúncia de disparos de arma de fogo em via pública. Testemunhas relataram que o autor, um homem com deficiência física e limitação na mão direita, estava visivelmente alterado e efetuou três disparos para o alto com uma pistola calibre .40. O suspeito usava roupas escuras, boné preto e carregava uma mochila azul.
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Ao chegar ao local, a polícia encontrou Luiz Carlos caído, sem vida, com ferimentos por arma de fogo. O óbito foi confirmado por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Durante as buscas, os policiais localizaram uma casa abandonada próxima ao local do crime, com sinais de sangue espalhados pelo chão e vestígios de arrasto que indicam que a vítima tentou fugir do imóvel. No interior, foram encontrados cinco estojos de munição calibre 9mm, sugerindo que parte dos disparos ocorreu dentro da residência.
Imagens de câmeras de segurança mostram o suspeito saindo da casa com aparente tranquilidade e fugindo para um terreno baldio. As roupas e mochila que ele usava foram encontradas em imóveis ligados à família dele no mesmo bairro.
Após buscas intensas em becos e vielas, a polícia localizou Melquesedeque escondido em uma construção no bairro Mocambo. Ele apresentava diversas lesões causadas durante a fuga por muros e cercas. Foi preso, algemado e teve seus direitos constitucionais informados. Ao chegar na delegacia, tentou fugir pulando da viatura, mas foi contido e apresentado à autoridade policial.
Com o suspeito foram apreendidos um celular Motorola laranja, dois relógios (Luke e Champion), uma mochila azul e duas camisas pretas, uma do Flamengo e outra de manga longa. A arma do crime não foi localizada.
O caso está registrado como homicídio qualificado e disparo de arma de fogo em via pública. A Polícia Civil segue investigando o ocorrido.
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